IAT desarticula cativeiros irregulares e recupera aves no Noroeste do Paraná
Técnicos do Instituto Água e Terra (IAT) fizeram duas apreensões de pássaros criados em residências de cidades do Noroeste do Paraná sem autorização do órgão ambiental. Na terça-feira (03), em Mariluz, foram resgatadas 11 aves que eram mantidas em criadouros clandestinos. Nesta quarta (04), em Cafezal do Sul, mais quatro pássaros foram recuperados pelo IAT, também em um ponto irregular. As multas, somadas, alcançaram R$ 18,5 mil.
As 11 aves recuperadas em Mariluz passaram por testes e já foram soltas na natureza. Já os pássaros de Cafezal do Sul foram encaminhado0s para o viveiro florestal do IAT em Umuarama.
“É um trabalho de formiguinha que estamos fazendo, que é a fiscalização para combater criadouros clandestinos. Temos uma equipe de fauna voltada para isso, para ações diárias de combate a esse crime ambiental”, afirmou o chefe do escritório regional do Instituto em Umuarama, Luis Carlos Borges Cardoso.
Os resgates em Mariluz referem-se a dois tico-tico-rei cinza (Coryphospingus pileatus); três coleira papa-capim (Dolospingus fringilloides); dois canário-da-terra (Sicalis flaveola), três trinca-ferro (Saltator similis) e um bicudo-verdadeiro (Oryzoborus maximiliani). O proprietário recebeu uma multa de R$ 500 por ave apreendida, somando R$ 5,5 mil.
Já em Cafezal do Sul, a multa foi de R$ 13 mil. Durante a ação foram apreendidos um trinca-ferro (Saltator similis), um galo-de-campina (Paroaria dominicana), um pintassilgo (Spinus magellanicus) e um tucano (Ramphastidae).
O IAT reforça que para se tornar um criador amador de aves silvestres no Estado é preciso possuir registro no Sistema Gestão de Criadores de Passeriformes Silvestres (SISPASS).
COMO PROCEDER – Ao avistar animais machucados ou vítimas de maus-tratos, tráfico ilegal ou cativeiro irregular, o cidadão deve entrar em contato com a Ouvidoria do Instituto Água e Terra, ou da Polícia Militar do Paraná.
Se preferir, a pessoa pode ligar para o Disque Denúncia 181 e informar de forma objetiva e precisa a localização e o que aconteceu com o animal. Quanto mais detalhes sobre a ocorrência, melhor será a apuração dos fatos e mais rapidamente as equipes conseguem fazer o atendimento.