Paranavaí terá 21 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres
O tema da violência contra as mulheres sempre sensibiliza, não importa o segmento social: os casos na vizinhança, os episódios locais ou as matérias jornalísticas de repercussão nacional, a recorrência do tema invade o nosso cotidiano, queiramos ou não.
As diversas formas de violência contra as mulheres acontecem e é impossível não se dar conta desse problema. Por isso, é preciso falar sobre o tema e o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Paranavaí encampou o movimento internacional instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas) de 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres. No Brasil, foi assumido como os 21 dias de ativismo, englobando o 20 de novembro, dia da Consciência Negra.
Em Paranavaí, foi instituída em 2018 a “Semana de Conscientização e Combate ao Feminicídio e Violência contra a Mulher”, por meio da lei 4.720/2018, promulgada assinada pelo prefeito KIQ.
“Na nossa cidade, na toada do movimento internacionalista, estamos localmente assimilando a tarefa de promover o debate, de indicar caminhos possíveis para sanar esse problema tão grave que assola a sociedade brasileira como um todo. Ainda que seja óbvio, precisamos mostrar aos nossos cidadãos que as mulheres são seres humanos e, portanto, iguais em direitos e dignidade”, disse a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Paranavaí, Isabela Canderolo Campoi.
Entre as ações existentes em Paranavaí está a rede de atendimento e enfrentamento à violência contra mulheres, referendada pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher. A rede atende mulheres em situação de violência e conta com órgãos e entidades em defesa das nossas mulheres, tais como as secretarias municipais de Saúde e Assistência Social, a Patrulha Maria da Penha (PM), a Delegacia da Mulher (Polícia Civil), o Núcleo Maria da Penha (NUMAPE/Unespar) e o Ministério Público.
“Em reuniões mensais que ocorrem atualmente de forma remota, a Rede de proteção procura agir no sentido de dar acesso às políticas públicas às mulheres em situação de violência, seja através de programas sociais já existentes, seja por meio dos atendimentos jurídicos, psicológicos e de assistência social prestados pelo NUMAPE, por exemplo”, explica Isabela Campoi.
Em Paranavaí, há uma agenda para marcar tanto os 21 dias de ativismo, quanto a Semana de Conscientização e Combate ao Feminicídio e Violência contra a Mulher. Confira os detalhes de cada dia abaixo:
20/11 às 16h – Saúde mental das mulheres em período pandêmico (Feira Empoderaí na Praça dos Pioneiros).
20/11 a 10/12 – Movimentação do Instagram do CMDM/ Temáticas relacionadas as mulheres.
23/11 – Capacitação aos profissionais da Rede de Atenção à Saúde (RAS) sobre situações de violência contra a mulher (Secretaria Municipal de Saúde/Coordenação do Programa Saúde da Mulher e da Criança).
25/11 às 18h30 – Aula ampliada do 4º ano do curso de Serviço Social (UNESPAR): “O homem da casa: grupo reflexivo com homens sobre masculinidade”, com Rodrigo Taddeu (Plataforma Google Meet).
29/11 às 18h – Sexto encontro do ciclo de debates sobre Direitos Humanos promovido pelo NERG (Núcleo de Educação para as relações de gênero) e do grupo de pesquisa Gênero, Trabalho e Políticas Públicas da UNESPAR em alusão ao dia mundial de combate à aids (01 de dezembro) com exposição do professor Carlos Luz (Plataforma Google Meet).
Fonte: Paranavaí em Destaque
