Paranavaí

28 de julho é o Dia Mundial de luta contra as hepatites virais

O dia 28 de julho é lembrado mundialmente como o dia de luta contra as hepatites virais. Em Paranavaí, a Secretaria de Saúde, através do Sistema Integrado de Atendimento em Saúde (SINAS) é a responsável pelo atendimento dos pacientes diagnosticados com hepatite e pela realização dos testes rápidos para detecção da doença. E para esclarecer dúvidas da população, a equipe do SINAS relembra algumas informações que podem ser úteis no combate às hepatites virais. 

As hepatites virais são doenças infecciosas causadas por vírus que atacam o fígado. Existem vários tipos de hepatites virais (A, B, C, D, E), sendo as hepatites A, B e C as mais comuns no Brasil. Essas doenças constituem atualmente um problema de saúde pública em todo o mundo. Em geral, as hepatites virais agudas são assintomáticas, por isso, são caracterizadas como uma doença silenciosa. 

As hepatites B, C e D são infecções crônicas que não apresentam sintomas durante um longo período, podem ser anos ou décadas e alguns pacientes podem morrer de câncer de fígado ou cirrose, mas se a infecção for detectada precocemente, pode ser tratada com medicação. Pacientes com vírus da hepatite C podem se recuperar completamente.

Transmissão/sintomas – Ainda que silenciosa, a hepatite pode apresentar sintomas como: mal-estar, fraqueza, dor de cabeça, febre baixa, falta de apetite, cansaço, náuseas e desconforto abdominal na região do fígado, icterícia (olhos e pele amarelados), fezes esbranquiçadas e urina escura. 

Os vírus da hepatite B, C e D podem ser transmitidos através do sangue, sêmen e outros fluidos corporais. O vírus da hepatite B é dez vezes mais infeccioso que o HIV. Uma mulher grávida com hepatite B pode transmitir o vírus ao seu filho durante a gravidez. A vacina contra hepatite B administrada a recém-nascidos durante as primeiras 24 horas é a medida mais eficaz para proteger o bebê.

A transmissão da hepatite A pode ocorrer pelo contato fecal-oral por meio do consumo de água e alimentos contaminados por fezes; condições precárias de saneamento básico, falta de higiene pessoal.

Praticar sexo sem preservativo, compartilhar seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam, fazer tatuagem e/ou colocar piercing em estabelecimentos que não utilizam material descartável e/ou esterilizado podem levar a contaminação pelos vírus B, C e D, transmitidos pelo sangue. 

Diagnóstico – No Brasil, enquanto a hepatite B é mais frequente na faixa etária de 20 a 49 anos, a hepatite C acomete mais pessoas entre 30 e 59 anos. A maioria dessas pessoas desconhece sua condição sorológica. No caso da hepatite C, por exemplo, há pessoas que fizeram transfusão de sangue antes de 1993 (quando não havia teste para diagnosticar a doença) ou que utilizaram seringas não esterilizadas que podem estar infectadas pelo vírus da hepatite C sem saberem. 

O diagnóstico da doença é feito através de exame de sangue. Atualmente, o sistema público de saúde oferece o teste rápido para diagnóstico das hepatites B e C. O teste rápido é uma forma simples e acessível de diagnosticar a hepatite B e C, simplificando o diagnóstico para essas doenças. A realização do teste dura em torno de 30 minutos e conforme o resultado a pessoa recebe as orientações e os devidos encaminhamentos. Cabe reforçar que o teste rápido está disponível gratuitamente na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). 

O teste rápido para hepatite é realizado quando há suspeita da doença ou quando a pessoa, mesmo não apresentando nenhum sintoma, foi exposta a alguma situação de risco, como ter feito sexo sem preservativo, compartilhado agulhas e seringas, lâminas e outros materiais cortantes.

O teste é uma forma simples e acessível de diagnosticar a hepatite B e C, pois permite a detecção rápida e o diagnóstico precoce dessas doenças. A realização do teste dura em torno de 30 minutos e, conforme o resultado, a pessoa recebe as orientações e os devidos encaminhamentos. Cabe reforçar que o teste rápido está disponível gratuitamente durante todo o ano na rede do Sistema Único de Saúde (SUS). 

Prevenção – A adoção de medidas preventivas é a melhor forma de evitar a contaminação pelos vírus da hepatite. No caso das hepatites B e C, recomenda-se evitar contato com sangue infectado como não compartilhando objetos cortantes ou perfurantes, nem instrumentos para preparação de drogas injetáveis.

Outra recomendação importante é sempre usar preservativo nas relações sexuais, além de exigir material esterilizado ou descartável em consultórios médicos, dentários, salões de beleza, estúdios de tatuagem e colocação de piercing.

Além disso, manter a higiene pessoal, com particular ênfase na lavagem frequente das mãos e da região genital e perianal, antes e após a relação sexual, lavar bem os alimentos crus e consumir apenas água potável são medidas de prevenção da contaminação por hepatite A.

Existem vacinas específicas para a hepatite A e hepatite B disponíveis no sistema público de saúde. A vacina contra a hepatite A é fornecida para crianças entre 15 meses e menores de 5 anos e a vacina contra a hepatite B para todas as faixas etária.

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