Dia das Mães: vendas crescem 8,7% em relação ao ano passado em Paranavaí

Os números do Serviço de Inteligência Empresarial da Associação Comercial e Empresarial de Paranavaí (ACIAP) indicam que as vendas da última sexta-feira e sábado, véspera do Dia das Mães, cresceram 8,7% em
relação ao mesmo período do ano passado. Se considerar toda a semana, o levantamento também foi positivo: 4,8%.

“O resultado foi bastante animador para os lojistas que, em decorrência da pandemia da Covid-19, tiveram dois meses (março e abril) muito ruim de vendas”, diz o gerente da ACIAP, Carlos Henrique (Kaká) Scarabelli. Para ele, contribuíram para este desempenho do comércio de Paranavaí, o retorno do auxílio emergencial, o avanço da vacinação (em maio do ano passado ainda não se vislumbrada esta hipótese) que deu mais segurança à população e as iniciativas da Associação Comercial de investir na promoção da data criando um ambienta favorável e na divulgação do horário estendido de atendimento.

Os números compilados pela ACIAP apontam ainda que os lojistas, em razão da crise sanitária que tem aprofundado a econômica, têm sido mais cautelosos na hora de concessão de crédito. Um indicativo disso é que houve um aumento no número de consultas de CPFs e também entre CNPJs. O crescimento na consulta de CNPJs desde o início do ano em relação ao mesmo período de 2020 é de 20,17%.

“As empresas têm sido mais cautelosas e cuidadosas para negociarem entre si e por isso elas têm recorrido mais ao Serviço de Inteligência Empresarial da ACIAP”, aponta Scarabelli. INADIMPLÊNCIA – A ACIAP também divulgou o comportamento do consumidor em relação a recuperação e perda de crédito no mesmo período da semana que antecede o Dia das Mães.

O índice de inclusões (135%) foi bem maior que de exclusões (77,14%). Inclusão é quando o nome do consumidor é registrado no sistema de proteção ao crédito e exclusão quando ele faz o pagamento da dívida. Segundo Scarabelli, o número de inadimplentes, embora alto, não chega a surpreender “em virtude do momento que atravessamos.

O Paraná enfrentou quase um lockdown por 15 dias. É natural que a inadimplência aumente”. O período de restrições atinge diretamente trabalhadores avulsos e informais. Nesta mesma linha de raciocínio, diz o gerente da ACIAP, “é surpreendente, neste período, o aumento de 77,14% no pagamento de dívidas registradas no nosso Banco de Dados. Isso se deve, acreditamos, ao auxílio emergencial”.

Colaboração: Jorge Roberto