Noroeste consolida citricultura como destaque em todo estado do Paraná
Atualmente o Paraná é o terceiro maior produtor nacional de laranjas, com mais de 23.000 hectares
Desde meados da década de 70, quando a citricultura comercial foi reintroduzida no Paraná, o setor cresceu, se fortaleceu e se tornou o terceiro maior do País. A integração entre os setores público e privado garantiu à atividade o suporte necessário para avançar como opção de renda e de criação de empregos, principalmente no Noroeste, onde predomina o solo de arenito, e recentemente, o Vale do Ribeira onde se consolida a produção de Ponkan, de forma mais comercial.
O avanço é resultado de pesquisa e defesa agropecuárias promovidas pelo Governo do Estado e investimentos de cooperativas agroindustriais. Atualmente o Paraná é o terceiro maior produtor nacional de laranjas, com mais de 23.000 hectares, mesmo com área cultivada inferior ao da Bahia, que é o terceiro neste quesito. No Paraná é a fruta mais produzida em toneladas, o que corresponde a 28% de todas as fruteiras.
Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, no ano passado foram produzidas 687,5 mil toneladas de laranjas no Estado. Esse mercado gera cerca de três mil empregos, explorados por mais de 600 citricultores, em mais de 100 municípios com áreas médias entre 19 e 35 hectares. Os laranjais paranaenses rendem R$ 315 milhões em Valor Bruto da Produção (VBP), o que representa 6% do total nacional. O Noroeste é a principal região produtora do Estado, com 70% dos pomares.
TRAJETÓRIA – Há quatro décadas, aproximadamente, a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento decidiu enfrentar a praga Cancro Cítrico, causado pela bactéria Xanthomonas citri sbsp citri. Isso se deu a partir de pesquisas do antigo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), que desenvolveu seleção de clones de citros com características de resistência à doença.
Com os resultados, o Governo do Estado desenvolveu um pacote tecnológico para enfrentamento da doença, em que a combinação de variedades resistentes, com aplicação preventiva de bactericidas à base de cobre e implantação de quebra-ventos para proteção dos pomares, resultou em normas para a implantação da citricultura.
Paralelamente a esse trabalho, procurou parceiros na iniciativa privada para o desenvolvimento da atividade em regiões do Paraná que tinham restrição ao cultivo de citros por conta dos danos causados pela bactéria.
Ao final dos anos 1980, entram em cena as cooperativas Cocamar e a extinta Copagra, que passaram a inscrever produtores rurais interessados em diversificação das atividades em suas propriedades, implantando pomares de laranjas, na região Noroeste.
PRODUÇÃO – Atualmente o Paraná é terceiro maior produtor nacional de laranjas, com mais de 23.000 hectares, mesmo com área cultivada inferior ao estado da Bahia, que é o terceiro em área cultivada. No Paraná é a fruta mais produzida em toneladas, o que corresponde a 28% de todas as fruteiras. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, no ano passado foram produzidas 687,5 mil toneladas de laranjas no Estado.
Esse mercado gera cerca de três mil empregos, explorados por mais de 600 citricultores, em mais de 100 municípios com áreas médias entre 19 e 35 hectares. Os laranjais paranaenses rendem R$ 315 milhões em Valor Bruto da Produção (VBP), o que representa 6% do total nacional. O Noroeste é a principal região produtora do Estado, com 70% dos pomares.
Fonte: Paranavaí em Destaque com informações da AEN