O impacto do estado emocional na cicatrização de feridas
Quem nunca teve algum tipo de ferida no decorrer de sua vida? Desde a infância estamos expostos ao risco de algum dia nos depararmos com alguma lesão cutânea, que podem cicatrizar de um dia para o outro, mas também temos lesões que se tornam feridas crônicas, que perduram por anos, décadas e interferem totalmente na qualidade de vida de uma pessoa.
O processo de cicatrização de desenvolve com a associação de vários fatores, que contribuem para um resultado rápido que promovam a cicatrização de uma ferida.
Dentre estes fatores contamos com fatores externos e internos, sendo um conjunto de tratamento sistêmico do paciente envolvendo seu estado de saúde geral, como nutricional, boa higiene, controle das doenças subjacentes e até mesmo o emocional do paciente, ponto no qual não recebe a devida atenção, porém causa grande impacto no processo de cicatrização, sendo prejudicial para essa fase se a saúde mental estiver prejudicada.
O cortisol, que é um hormônio conhecido como “hormônio do estresse” é transportado através da corrente sanguínea e está associado a diversos fatores essenciais, como, a homeostasia corporal, desencadeando um efeito no metabolismo catabólico, cardiocirculatório, imune, renal, entre outros (FONSECA, 2022).
Com a junção desses efeitos, o emocional é afetado devido ao aumento do cortisol no organismo, que consequentemente prejudica o processo de cicatrização, pois diminui ou até mesmo inibe a síntese de cicatrização, portanto quanto maior o nível de estresse, maior o nível de cortisol na corrente sanguínea, prejudicando assim todo processo de cicatrização do paciente.
Dessa forma, o estresse nos mantém alertas em em vários aspectos, no entanto, quando um estímulo estressor é persistente e crônico, como estresse diário por eventos do cotidiano, acaba prejudicando o bem-estar e, consequentemente, a qualidade de vida. Sendo assim, o estresse pode afetar várias funções e sistemas. Visto que, estimular várias doenças, atingido todo o sistema imunológico (RODRIGUES DE SOUZA, 2022)
Por isso há necessidade de intervenções e alternativas que buscam a redução do estresse na rotina, para que a qualidade de vida das pessoas não sejam impactadas com o o desnivelamento do cortisol no organismo.
Fonte: Vanessa Neckel Derin
Enfermeira pela Universidade Estadual do Paraná – Campus Paranavaí em 2016; Mestre em Enfermagem pela Universidade Estadual do Paraná em 2022, Especialista em Administração hospitalar pela Unopar em 2020; Atualmente, Especialização em Enfermagem Dermatológica em andamento; Docente no colegiado de Enfermagem na Unifatecie, Enfermeira no Tratamento de Feridas no Atendimento Domiciliar e no consultório CEO Feridas.
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