Paraná

Saúde capacita profissionais para combate à dengue

No boletim publicado em 4 de novembro de 2019, o Paraná registrava 925 casos em 121 municípios e não apresentava registros de mortes

A Secretaria de Estado da Saúde promove nesta quarta-feira (11) mais uma webconferência dirigida às equipes que trabalham na Vigilância e na Atenção Primária, com enfoque nas atribuições das equipes de agentes comunitários de saúde e os agentes de combate às endemias.

A ação é parte do Plano Estadual de Enfrentamento à Dengue no período epidemiológico 2020/2021, e a Secretaria está reforçando a preparação e capacitação dos profissionais que atuam na linha de frente do combate ao mosquito Aedes aegypti e no atendimento ao usuário da saúde.

A Secretaria já realizou outras quatro conferências por vídeo, que contabilizaram 655 conexões em tempo real. O canal Youtube da Sesa aponta ainda que foram registradas mais de 3.400 visualizações do conteúdo.

Nos dias 12, 19 e 26 de novembro e no dia 3 de dezembro as palestras serão direcionadas a profissionais que atuam no manejo clínico da dengue, na urgência e emergência e ambiente hospitalar.

“O objetivo é integrar as áreas e as equipes profissionais ampliando a prevenção da doença e o diagnóstico em tempo oportuno”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

PREVISÃO – Segundo a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes, a chegada do verão e o crescimento da curva de casos suspeitos de dengue redobram a atenção da Saúde contra a doença.

No boletim publicado em 4 de novembro de 2019, o Paraná registrava 925 casos em 121 municípios e não apresentava registros de mortes. O informe do dia 5 de novembro deste ano traz 852 casos, em 144 cidades e confirma 5 óbitos pela doença.  “Os números projetam a possibilidade de uma nova epidemia no Estado e por isso o alerta a todos os municípios e a sensibilização junto aos profissionais”, disse a diretora.

POPULAÇÃO – Os índices de infestação apontados pela Vigilância Ambiental da Sesa confirmam que cerca de 90% dos criadouros do mosquito transmissor da dengue estão nos quintais das residências e por isso a importância da participação ativa da população no combate.

“No período de pandemia reduzimos as visitas aos domicílios, mas não interrompemos a atividade. A verificação das equipes de Vigilância acontece nas áreas externas dos domicílios, com a remoção técnica dos focos e a orientação das pessoas”, disse a coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte.

Ela destacou que são muitos os exemplos de criadouros encontrados pelas equipes de vigilância. “Chamam nossa atenção os inúmeros criadouros encontrados em reservatórios de água; com a estiagem muita gente está armazenando água em casa e deixando os depósitos descobertos”.

Ivana Belmonte lembra que o mosquito busca a água para se reproduzir. “O Aedes se prolifera em água limpa ou suja; por isso todo ponto que acumula o líquido deve ser verificado, seja uma simples garrafa destampada ou uma caixa d´água, todo recipiente deve estar devidamente coberto ou tampado para impedir que o mosquito se prolifere”, acrescentou.

Fonte: AEN

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