Acusado pela morte de Tábata Rosa é condenado a 41 anos de prisão
Três anos depois, nessa quinta-feira, 15, Leonildo foi condenado por estupro de vulnerável, homicídio e ocultação de cadáver a 41 anos, um mês e 15 dias de prisão
O julgamento de Eduardo Leonildo foi realizado nessa quinta-feira, 15, em Cascavel, por medida de segurança. O crime ocorrido em Umuarama causou grande comoção e revolta.
Revoltados, populares depredaram a delegacia onde Leonildo estava preso.
Três anos depois, nessa quinta-feira, 15, Leonildo foi condenado por estupro de vulnerável, homicídio e ocultação de cadáver a 41 anos, um mês e 15 dias de prisão.
A mãe de Tábata acompanhou parte do julgamento com a assistência de uma psicóloga. Desde que a filha foi morta ela sofre crises emocionais.
A advogada Josiane Monteiro, assistente de acusação, diz que o resultado do júri traz alívio para a família.
“A assistência de acusação e o Ministério Público saímos muito felizes, satisfeitos com o julgamento, afinal a pena foi de 41 anos, 1 mês e 15 dias. Sabemos que não vai trazer a Tábata de volta, mas, pelo menos um pouco de alívio para o coração dessa família nós temos certeza que vai trazer. […] O Eduardo sempre negou o estupro de vulnerável desde o começo, ele acabou na delegacia em Curitiba confessando homicídio e a ocultação de cadáver, mas depois veio em juízo negando, dizendo que não cometeu nenhum desses crimes. Ontem [quinta-feira], na sessão plenária, ele disse que iria confessar o homicídio e a ocultação por conta da confissão espontânea. Acabou, depois de conversar com o advogado, confessando também o estupro, mas ele falava assim: ‘eu estou confessando, mas não fui eu que cometi esses crimes, estou confessando só porque já estou condenado pela mídia e quero o benefício da confissão espontânea’. Nós mostramos as contradições que ele teve durante as pelo menos quatro vezes que ele foi ouvido, a Tábata entrando no veículo do Eduardo e tudo isso foi muito importante”, explica a advogada Josiane Monteiro.