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Crianças e adolescentes online: Sobre o uso de telas no cenário atual

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) aponta sobre o quanto a exposição precoce e excessiva às telas tem contribuído no aumento dos índices de obesidade infantil

Com a necessidade de isolamento social, adotada como medida para conter o avanço da pandemia do covid-19 (coronavírus), a tecnologia tem sido nossa aliada, possibilitando o trabalho remoto, as aulas online e o contato com familiares e amigos que estão longe fisicamente. Contudo, pode virar um problema, principalmente para crianças e adolescentes que estão em fase de desenvolvimento, se utilizada de forma inadequada.

Sobre isso, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) aponta sobre o quanto a exposição precoce e excessiva às telas tem contribuído no aumento dos índices de obesidade infantil, distúrbios do sono, baixo desempenho escolar, transtornos de ansiedade, dificuldades de socialização, entre outros. Além disso, em maio deste ano, atualizou as recomendações sobre o tempo de uso de telas para cada idade, reconhecendo a importância destas neste momento:

Apesar das recomendações, entendo que, para os familiares que estão enfrentando a pandemia com crianças em casa, as coisas não são tão simples assim. Então está tudo bem se o uso de eletrônicos tem sido maior do que geralmente é ou deveria ser. Neste momento, é importante termos alguma flexibilidade para mantermos nossa saúde mental. Por isso, seguem algumas dicas para serem pensadas e adotadas – pois, apesar de vivermos um momento atípico, os cuidados aos pequenos não podem parar:

  • Estabelecer limites e horários para a utilização de eletrônicos, assim como oferecer e incentivar a criança ou adolescente a praticar outras atividades;

  • Estar atentos aos conteúdos acessados e conversar sobre os perigos e cuidados que devem adotar para preservar a segurança e privacidade, como, por exemplo, não compartilhar informações pessoais, senhas ou fotos;

  • Evitar a utilização de eletrônicos durante as refeições e antes de dormir;

  • Dar o exemplo, afinal, os filhos tendem a se espelhar nos pais ou responsáveis;

  • Façam atividades em família: conversem, brinquem, contem estórias, vejam filmes juntos. É uma oportunidade para a família se aproximar e criar novas formas de interação e afeto.

Fonte: Amanda Amâncio 

Psicóloga pelo Centro Universitário de Maringá (UniCesumar – 2015), especialista em Infância e Adolescência pelo Centro Lydia Coriat de Porto Alegre e especializanda em Psicoterapia Psicanalítica pela Escola de Psicoterapia Psicanalítica de Maringá (EPPM).

Realiza atendimento psicológico clínico, de orientação psicanalítica, para crianças, adolescentes e adultos na cidade de Paranavaí-PR, através do CRP 08/21759.

Onde encontrá-la:

Redes sociais: @psicoamandaamancio

https://psicoamandaamancio.wixsite.com/website

(44)99818-4958

Clinica Niedh

Rua Amazonas, 3130, Jardim do Sol, Paranavaí-PR (próximo à rodoviária).

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