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O papel do exercício físico no combate a depressão

A depressão é uma doença muito comum na atualidade, sendo vista como um transtorno cerebral que assume inúmeras formas, atingindo qualquer pessoa em qualquer faixa etária. A manifestação dos sintomas esta ligada a lentidão psíquica, humor depressivo ou estado de irritação, redução da energia ou a incapacidade de se sentir alegre, de ter prazer em realizar algo ou até mesmo a ausência de interesse em executar uma tarefa.

Fonte: Toda Matéria

Normalmente o pensamento de uma pessoa depressiva é negativo, tendo uma perda da capacidade de arquitetar o futuro, como também alteração do real. A decorrência dessa condição patológica pode estar atrelada a inúmeros quadros clínicos, como transtornos de estresse pós-traumático, demência, esquizofrenia, alcoolismo, doenças clínicas ou resposta a situações estressantes.

Nesse contexto a atividade física é uma ótima aliada para combater as alterações fisiológicas provocadas por essa enfermidade, estimulando a liberação de moléculas no cérebro, serotonina e a dopamina, que são ofertadas em menor quantidade em pessoas deprimidas. Para atingir tais efeitos é fundamental estabelecer uma rotina de exercícios regulares para ajudar manter o peso e reduzir os níveis de estresse.

E valido ressaltar que a prática de exercícios aeróbicos apresenta resultados significativos no tratamento da depressão, podendo ser realizados de 3 a 5 vezes por semana com duração de 45 a 60 minutos por sessão. Em relação a intensidade de treino, deve-se 50% a 85% da freqüência cardíaca do individuo, variando de acordo com o nível de condicionamento do aluno.

O treinamento resistido com peso pode ser utilizado como uma forma complementar, sendo executados no mínimo 3 vezes por semana com intensidade de até 80% da repetição máxima (RM). Os exercícios aeróbicos e anaeróbicos promovem efeitos psicológicos similares, além de provocar de bem estar geral para o organismo do indivíduo.

Dessa forma o exercício físico pode ser uma estratégia para atenuar os efeitos físicos e psico-sociais promovidos por esse condição patológica . O individuo irá perceber melhoras na sua qualidade de vida, sono, composição corporal, além de combatendo o isolamento social e aumentar a prontidão para atividade. Esses resultados já são vistos nas primeiras quatros semanas de treino, no qual devem ser mantidos por mais 8 a 12 semanas para se atingir o efeito anti-depressivo.

Fonte: Marcelo de Assis

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