Saúde Mental dos Idosos no Isolamento Locial

O processo de envelhecimento atinge uma linha que compõe várias alterações no decorrer dos ciclos da vida, como modificações biológicas, que envolve todas as alterações no seu organismo, como sinais da idade e  surgimento de fragilidades motoras, alterações psicológicas devido a necessidade de aceitação das mudanças na rotina, como estilo de vida e autoconhecimento do segmento do ciclo, sociais devido as adaptações na sociedade, e socialização com outras pessoas do mesmo grupo (BORGES et al., 2017).

Muitos estudos tem buscado e apresentado dados sobre o avanço da população idosa pelo mundo. No Brasil a estimativa é que em 2100 a população com 60 anos ou mais chegue a 72,4 milhões (ALVES, 2019).

E lidando com um contexto onde a população idosa aumenta cada vez mais, e a existência de um cenário pandêmico pelo novo coronavírus, trás o isolamento social à esta população como uma das medidas de proteção mais equivalentes,  pois os idosos foram elencados como grupo de risco devido ao risco de complicações pela Covid-19  pelas fragilidades do envelhecimento.

Com isso a saúde mental dessa população vem sendo prejudicada com o longo período de isolamento social, pois muitos idosos contemplam atividades rotineiras já com objetivo de distração devido a chegada do envelhecimento, e a sensação de inutilidade dos idosos acabam evoluindo para transtornos como ansiedade e depressão.

Por isso levantar alguns pontos que podem ser peça chave para os idosos neste momento como atividades diárias em casa, tarefas simples que podem trazer para eles a sensação de estar sendo útil, oferecer conteúdos como músicas e vídeos que são de seus gostos e que tragam  boas lembranças à eles.  Ligações em forma de vídeos como face time também ajudam na distração diante do bloqueio de visitas e passeios que antes eram presenciais.

E por último, um ponto muito importante na preservação da saúde mental dos nossos idosos, é a preservação de noticias caóticas, como dados de óbitos relacionado ao grupo, assim diante deste cenário, evitamos o aumento de complicações com à saúde mental de nossos idosos.

Fonte: Vanessa Neckel Derin

Enfermeira, graduada pela Universidade Estadual do Paraná – Campus Paranavaí em 2016; Especialista em Administração hospitalar pela Unopar em 2020; Atualmente, Mestranda em Enfermagem pela Universidade Estadual de Maringá; Docente Colaboradora do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Paraná e Enfermeira Autônoma no Atendimento Domiciliar ao Idoso e Consultoria  para Enfermeiros no ramo de Empreendedorismo.

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